terça-feira, 23 de novembro de 2010

"... de um tempo que não volta jamais."


"Quanta saudade dos meus tempos de criança, quanta saudade de ser pequeno, de não ter responsabilidades, de ser puro, de ainda não conhecer certos sentimentos que só viriam com o tempo; saudade essa que é pura, como um dia já fui, e hoje sou um produto do que vivi, algumas cicatrizes certamente, oriundas de espinhos.

Naquele tempo eu não pensava em pedir demissão de certos valores que tenho hoje, muitos dos quais nem sou, que aplicaram a mim. Só quem me conhece mesmo deve abrir a boca e apontar o meu erro, o meu pecado, os meus titubeios. Não me julgues, não me julgues meu amigo, eu tenho tanta bondade em meu coração, tanta esperança, talvez nem tanta razão, mas é tudo parte de um jogo imposto, um jogo oportuno, que envolve malícia e emoção.

Saltar, correr, pular ficou no ontem, hoje a gente brinca de ser grande, e olha, não tem como pedir demissão, e hoje o chorar não é porque foi impedido de comer bombom ou jogar bola na chuva, mas é ocasionado pela dor, ou simplesmente saudade de um tempo que não volta mais." - Gustavo Fernandes Teixeira

2 comentários:

Tayná Nunes disse...

Poxa,mano...ficou muito lindo esse texto,sou meio suspeita pra falar,pq além de gostar muito de ti,ainda dei a sugestão do tema. Mas esse tema é algo que nos rodeia sempre,o passado nunca reconhece seu devido lugar,ele sempre está presente.
É isso,mano. Parabéns pelo blog. :D

giu batista disse...

sinto o sabor da nostalgia.. rsrs

acho que sentir saudade é um processo natural. Acho que é necessário para a gente sentir que viveu algo de valor nessa vida tão louca. Dói. Mas passa.