terça-feira, 2 de setembro de 2014

"I'm going for a walk [...]"

Andar do oeste ao leste com o levar dos cachos pelo vento. Dentro da minha ótica estão crianças curiosas a brincar na beira do mar e mais a frente alguns poucos idosos dispostos a caminhar. Almas jovens brincantes, idosos caricatos e suas doses de humor brilhante. Ao longe as velas do Mucuripe escondidas em meio ao litoral vertical. É, no natural realmente não há espaço para modéstia, é tudo muito vistoso, tudo muito vital.
Nada como andar e deixar que, por alguns minutos, a realidade "oeste-leste" seja comparada apenas com o mar como personagem principal, sem destacar atores e suas tramas diárias, deixando julgamentos de lado, apenas completando o que nos foi herdado.
Que tenhamos respeito por cada canto de nossa cidade e que possamos saber que esse verbo carrega em si a essência de que, lá no fundo, somos todos filhos do sol, personagens regidos pelas vontades desse ator principal anteriormente citado.
É, Fortaleza, como isso a ti já foi escrito, só me basta reproduzir:
"Nesta terra de luz e de vida
De estiagem por vezes hostil,
Pela Mãe de Jesus protegida,
Fortaleza és a Flor do Brasil"
Gustavo Fernandes

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

amanhãs.


"Engraçado a capacidade que um dia com sequências ruins tem na vida de quem costuma sorrir na grande maioria dos 365 dias".


E foi isso que eu postei no meu facebook nessa noite meio chata, nesse dia meio chato.
Um dia acumulado de energias ruins é sempre paia, e quando vem com notícias, descobertas e ações desse modo, ele se torna feio.

Quem me conhece, sabe do meu constante sorriso de ponta-a-ponta, da minha energia, enfim, do meu jeito respeitoso de sempre. Às vezes me pergunto até que ponto isso é bom ou ruim.

Quando o gustavo se mostra, ele não consegue fraudar ações nem reações, ou seja, esse afeto e vontade de ajudar são presentes nos meus atos. Mas até que ponto isso é bom? Acho que às vezes chego a passar a idéia errada, a assustar as pessoas, algo do tipo...

Nem escrevo para ressaltar últimas ações, só para tentar jogar fora toda uma carga negativa em meio a palavras, porque é uma liberdade da qual disponho (ainda bem), porque, afinal, o poder das palavras é o essencial.

Não escrevo para momentos específicos desse 23/08/2014. Escrevo para um gustavo distante desse. Escrevo para um aprendiz que espera ter tido, com o tempo, a 'pós-graduação na vida'.

São 01:34 da manhã e tudo o que quis foi escrever.

Vou fechar esse post com palavras de uma postagem antiga, mas com uma pequena (mas importante) alteração:

"É tudo culpa do tempo. Ele te destrói ou fortalece, ele te orienta ou te joga longe disso, assim como as idéias desse curto desabafo de uma madrugada fria na "Terra do Sol"..."


Ah, e sobre a música:

"Here come bad news talking this and that
Yeah, well, gimme all you got and don't hold back
Yeah, well I should probably warn you I'll be just fine
Yeah, no offense to you don't waste your time
Here's why

Because I'm happy"

sábado, 17 de maio de 2014

(de) novo e de (novo) e novo (de) e (novo) de ...

Novos momentos. Novos anseios. Novas emoções.
Bota fora de momentos. Recuperação de atos. Velhas frustrações.




O que nos torna melhores? O que fortalece ou neutraliza ações?

Acho que esse questão do 'ser melhor' ou 'ser pior' depende da ótica de quem te observa, como e de onde, porque o julgar sempre estará presente nas ações de quem quer te ver cair, ou até mesmo te levar ao chão da pior forma: se usando de falsas acusações.

É tudo culpa do tempo. Ele te destrói ou fortalece, ele te orienta ou te joga longe disso, assim como as idéias desse curto desabafo de uma madrugada quente na "Terra do Sol"...

Não é culpa do tempo.

Mea culpa.



"Declare guerra aos que fingem te amar
A vida anda ruim na aldeia
Chega de passar a mão na cabeça
De quem te sacaneia"

domingo, 11 de agosto de 2013

A Verdade

Estava relendo o livro "As Mentiras que os Homens Contam", do grande mestre Luís Fernando Veríssimo, e me deparei com uns dos textos do livro. Espero que gostem (se é que tem alguém aí):



A Verdade

Uma donzela estava um dia sentada à beira de um riacho, deixando a água do riacho passar por entre os seus dedos muito brancos, quando sentiu o seu anel de diamante ser levado pelas águas. Temendo o castigo do pai, a donzela contou em casa que fora assaltada por um homem no bosque e que ele arrancara o anel de diamante do seu dedo e a deixara desfalecida sobre um canteiro de margarida. O pai e os irmãos da donzela foram atrás do assaltante e encontraram um homem dormindo no bosque, e o mataram, mas não encontraram o anel de diamante. E a donzela disse:
- Agora me lembro, não era um homem, eram dois.
E o pai e os irmãos da donzela saíram atrás do segundo homem, e o encontraram, e o mataram, mas ele também não tinha o anel. E a donzela disse:
- Então está com o terceiro!
Pois se lembrara que havia um terceiro assaltante. E o pai e os irmãos da donzela saíram no encalço do terceiro assaltante, e o encontraram no bosque. Mas não o mataram, pois estavam fartos de sangue. E trouxeram o homem para a aldeia, e o revistaram, e encontraram no seu bolso o anel de diamante da donzela, para espanto dela.
- Foi ele que assaltou a donzela, e arrancou o anel de seu dedo, e a deixou desfalecida - gritaram os aldeões. - Matem-no!
- Esperem! - gritou o homem, no momento em que passavam a corda da forca pelo seu pescoço. - Eu não roubei o anel. Foi ela quem me deu!
E apontou para a donzela, diante do escândalo de todos.
O homem contou que estava sentado à beira do riacho, pescando, quando a donzela se aproximou dele e pediu um beijo. Ele deu o beijo. Depois a donzela tirara a roupa e pedira que ele a possuísse, pois queria saber o que era o amor. Mas como era um homem honrado, ele resistira, e dissera que a donzela devia ter paciência, pois conheceria o amor do marido no seu leito de núpcias. Então a donzela lhe oferecera o anel, dizendo "Já que meus encantos não o seduzem, este anel comprará o seu amor". E ele sucumbira, pois era pobre, e a necessidade é o algoz da honra.
Todos se viraram contra a donzela e gritaram: "Rameira! Impura! Diaba!" e exigiram seu sacrifício. E o próprio pai da donzela passou a forca para o seu pescoço.
Antes de morrer, a donzela disse para o pescador:
- A sua mentira era maior que a minha. Eles mataram pela minha mentira e vão matar pela sua. Onde está, afinal, a verdade?
O pescador deu de ombros e disse:

- A verdade é que eu achei o anel na barriga de um peixe. Mas quem acreditaria nisso? O pessoal quer violência e sexo, não histórias de pescador.


quinta-feira, 9 de maio de 2013

"certo do incerto"

"Entre o riso e a lágrima há apenas o nariz" - Millôr Fernandes

sábado, 4 de maio de 2013

"E continuar a acreditar que o melhor é dialogar"

Hoje parei pra ler o meu próprio blog, no qual não escrevo desde 2011, exceto por uma publicação pequena desse ano de 2013.


Bem, fiz questão de ler várias coisas, várias frases feitas, várias rebeldias, várias 'geminialidades' e tudo o mais... É uma questão de autoavaliação mesmo!


Resultado:  mudei muito, mudei pouco, mudei muito, mudei pouco.


Fazendo um balanço, tem-se um saldo de aumento de decepções, acúmulo de frustrações e diminuição de paciência. Ah,  e aquela palavra tão odiada, ainda persegue: a tal da maturidade. É, acho que ela nunca vai deixar. Estou na estatística dos que são avaliados nessa modalidade.


Enfim, digamos que esse foi um post nostálgico, ok?


Se é que alguém ainda vai ler isso, né?


Mas aqui segue um conselho: tudo é eventual.



Insistir é perder.

domingo, 20 de janeiro de 2013